O mercado de ensino a distância (EAD) no Brasil, que experimentou um grande "boom" após a pandemia, está agora diante de novos desafios. Segundo matéria publicada pelo Valor Econômico, o setor apresentou um desempenho abaixo do esperado no primeiro semestre de 2024 e pode enfrentar mais dificuldades neste vestibular de meio de ano. As faculdades estão em um dilema: oferecer descontos agressivos para atrair novos alunos ou manter os preços das mensalidades e arriscar uma queda no número de matrículas.
Na reportagem, Infante, diretor da Educa, destacou que a situação está complicada, com muitas instituições precisando oferecer abatimentos e bolsas para manter o crescimento, principalmente no ensino a distância e no modelo semi-presencial. Um levantamento feito pela Educa, em conjunto com a Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (Abmes), mostrou que algumas instituições de pequeno e médio porte conseguiram aumentar em 11% sua base de novos alunos ao adotar essas estratégias de descontos.
O cenário é ainda mais preocupante quando se considera que, apesar da melhora em indicadores de emprego e renda, a inflação continua pesando sobre as classes mais baixas, que compõem uma grande parte do público-alvo do EAD. Além disso, o mercado começa a questionar se o ensino 100% online já atingiu seu limite de expansão após o crescimento acentuado dos últimos anos.
Para quem deseja se aprofundar no tema e entender melhor os desafios e estratégias das instituições de ensino, a matéria completa pode ser lida no site do Valor Econômico.
